suja a roupa, mas lava a alma

domingo, 29 de janeiro de 2012

domingo, 27 de novembro de 2011

"entre seus dedos escapar sem sequer notar".

vale tudo que não seja nos repetir.

domingo, 29 de novembro de 2009

"Tinha e tenho ainda convicção de que nada entre nós, que dissesse a respeito a nó, ficou por dizer, nos dissemos tudo, nos sentimentos tudo, nos vivemos tudo, e ainda que o tempo tenha sido curto, nos vivemos com tamanha, como se diz?
- Intensidade?
Intensidade, que carrega consigo, um tempo de uma vida inteira. Tínhamos vivido a vida que ele queria, não a vida contemplada, mas a que continua rasgando o peito, porque é só com a paixão se aprende, mesmo, o que é a vida."

Acho que ainda está por vir o dia em que eu lerei algo e não me lembrarei dele. Por enquanto, lembro. E escrevo aqui.

"E sabe de uma coisa? Te escrevo, aora, para dizer que vou continuar te escrevendo, msmo que a gente se encontre e mesmo que, por algum motivo, deixes de me escrever".

É, sempre disse iso.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tem dias, como hoje, que eu só queria parar. Parar de pensar, de ver, de sentir. Não parar no estilo "morrer", nada disso. Só parar, por um temnpo. Me recolher. Juntar todas as partes e pedacinhos em mim que vão se afrouxando e me recolher pra colar tudo de novo, me fazer inteira. Não que eu esteja quebrada, despedaçada, largada pelos cantos. Eu só tou frouxa. Inteira. Vaso quebrado colado meio torto, sabe? É, eu sei: eu sou peça com defeito. Daquelas que não dá pra retornar nem consertar, tem que usar assim mesmo. Do jeito que der. Acho que é isso que tá me angustiando: eu lidando com tudo do "jeito que der". Não ter nenhuma certeza. Nenhum "bah, é isso aí. é isso AÍ", como já tive antes. É tudo um "pode ser" gigante. Um talvez. Um ponto de interrogação.

Daí acontece umas coisas. Pequenas coisas. Essas coisas. E eu me irrit e me chateio e eu desisto e eu choro e eu deschoro e eu rio de amargura e eu acho que eu sou a culpada eterna culpada por não saber controlar o que sinto. Como se eu tivesse cometido um crime por sentir além do que se deve, além do que as pessoas normalmente sentem. Como se tudo que eu vivo e acredito fosse mera ilusão construída pra me acolher e destruída por mim mesma - pois os outros não tem culpa de viver de maneiras diferentes. De sentir e ver e ler e se portar no mundo de jeitos diferentes que os meus. De jeito que não são tortos e não envolvem doçuras diárias e cartas coloridas e abraços sem fim e finais de tarde deitados na grama adivinhando o formato das nuvens, tão clichê e mas tão obsoleto hoje em dia. Esses gestos antigos e amelie poulain e brilho eterno e até wertherianos, quem sabe. Adoro um texto do Nenê Altro que ele diz que nos emocionamos com todos esses filmes livros e referências tão humanos, mas que no nosso dia-a-dia passamos por pessoas que vemos todos os dias e não somos capazes nem de dar "bom dia". Essa dicotomia me angustia e me corrói: não sei como pode ser assim, não entendo. Não é difícil ser doce, não é difícil sorrir, não é difícil ser amável. É só se deixar levar, se despir da capa-de-proteção que a gente veste o tempo todo. "se deixar levar por suas emoções" é desaprovado. em vez disso somos criados para estarmos sempre alerta aos erros que os nossos corações podem nos levar. em vez de sermos encorajados a ter coragem para enfrentarmos as consequências dos riscos assumidos na busca dos desejos dos nossos corações, somos aconselhados a não correr risco". Eu sempre corri tantos riscos. Riscos e mais riscos, subidas, descidas, tapas na cara e paredes sem fim, poço sem fundo tão fundo fundo fundo, levantar-se e começar de novo. Acabo por odiar por me sentir culpada de ser eu mesma, de ser torta, mas tão sincera, não só com os outros, mas comigo comigo comigo mesma. "Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê". Sou exatamente o que se vê, o que eu falo o que eu sinto. E a culpa, essa ao qual sou condenada, é por achar criar um mundo de fantasias. Um mundo de fantasia que existe - e muito - dentro de mim. Por tentar tocar o intocável e por torcer que, um dia, quem sabe UM DIA, chegue até mim. Meio dama da noite num final de noite, numa solidão medonha e ainda há espera dele que vai entrar naquele bar e me levar embora de toda aquela gente vestido de preto e cabelo arrepiadinho. Numa espera de algo que me falça ver que eu não estou tão errada assim, que é tudo natural e que as coisas podem ser tecidas conhecidas aprendidas. Eu tenho tanto disso: de querer aprender sobre o outro. Aquela coisa do pequeno príncipe de querer saber qual sua cor favorita, que livros você mais gosta, o que te faz sorrir, será que gosta de caçar borboletas, que lugar você gostaria de estar, qual é seu sonho, o que realmente importa, pra onde você quer ir. Essas perguntas tão bobas e banais que definem quem tu é. Sem precisar de números e grandes pretensões. De só querer abraços e carinhos e ninguém ter medo que aquilo são contratos. São só abraços e carinhos reais. Não queria toda esse confinamento sentimental, essa coisa de não poder dizer "tou com saudades" por temer o que o outro pode achar. Simplesmente, sente-se saudades. Simplesmente, sente-se carinho. Simplesmente, acontece. E não dura pra sempre, dura o momento que tiver que durar. Só queria poder ser assim sem o medo, sem a angústia. Só queria poder ser leve leve leve o tempo todo. O tempo todo. Como eu sou contigo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tou lá agora: http://www.srilankaquemsabe.blogspot.com

Tem muitas lembranças aqui. Fugi (pra variar) pro outro lado de lá.
Tou lá agora: http:/www.srilankaquemsabe.blogspot.com

Tem muitas lembranças aqui. Fugi (pra variar) pro outro lado de lá.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Como pode ter alguem que marca tanto assim a nossa alma, né?"

Não sei. Mas acontece. E é só um. Ele.