"Mas nem sempre é necessário tornar-se forte.Temos que respeiar nossas fraquezas.Então, são lágrimas suaves, de uma tristezalegítima à qual temos direito.Elas correm devagar e quando passam peloslábios sente-se aquele gosto pouco salgado,produto de nossa DOR mais profunda."
Como eu amo Clarice Lispector.
sábado, 29 de setembro de 2007
domingo, 16 de setembro de 2007
Eu escrevia muito quando menor. Adorava. Acho que as coisas são mais claras quando se é pequeno. É mais fácil organizar os pensamentos e selecionar o que realmente se quer falar. Hoje eu tenho muito mais pra dizer, analisar, criticar e desabafar, mas é tanta coisa junta que fica difícil escolher as palavras certas que consigam expressar perfeitamente o que se deseja ser dito. As palavras estragam toda a ordem do pensamento.
sábado, 8 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
O cúmulo da inutilidade: quatro da manhã, numa segunda feira (terça agora, né. mas o dia só acaba quando eu vou dormir, então ainda é segunda) e eu aqui sentada na frente do computador, com o orkut aberto, pensando em qual mudança eu posso fazer no meu profile. Ridículo, eu sei. Mas ao mesmo tempo que é tão ridículo, é tão comum. Pior é saber que não sou a única.
O mais irritante mesmo é sentar aqui pra escrever algo e nada sair. Ou sair tudo, porém sem fazer sentido algum. Como se eu soltasse só peças de um todo e não conseguisse encaixar elas nunca. Vão vir só desvaneios absurdos e se eu não deletar isso aqui sem nem postar, já é lucro. Inconstância de merda.
Sempre que eu tenho os meus desvaneios e as pessoas lêem elas vêm me perguntar "o que houve? tu tá triste?". Não sei responder. Ninguém gosta de admitir que tá triste, em primeiro lugar. Segundo, que eu nem sei se tou triste. É um estado de espírito, diríamos assim. Um estado de espírito em que se quer encontrar respostas, mas quando mais se procura, mais perguntas surgem. Nada é nunca respondido por inteiro. Interminável.
A realidade é que tá todo mundo doido. E nem vou utilizar mais o "TENTE SER REAL" porque, além de ter virado clichê, ainda usam o"slogan" contra mim. Deus, onde vamos parar? Tá triste a coisa. Mas é uma tristeza tão natural, tão cotidiana que nem dá mais pra sentir. Nada que uma alegria momentânea não consiga esconder (pelo menos nisso eu sou boa). Incrível como vamos nos calando, criando muralhas, impedindo-nos de sentir. Vamos, aos poucos, restringindo-nos de tudo que é bom. Não, ninguém quer se machucar. Pelo menos eu me sinto viva. Será? Nem sei mais. "Já tentei de tentar achar respostas pra tudo em mim", como já dizia o Bil. DALHE BIL!
O mundo tá virado de cabeça pra baixo. O meu, pelo menos, tá.
Se eu pudesse, pegava um onibus e ia pruma praia qualquer, sozinha. Nossa, como eu queria estar sozinha, pelo menos nesse instante. Talvez assim eu me encontrasse. É, me perdi. E não sei nem onde começar a me procurar.
O mais irritante mesmo é sentar aqui pra escrever algo e nada sair. Ou sair tudo, porém sem fazer sentido algum. Como se eu soltasse só peças de um todo e não conseguisse encaixar elas nunca. Vão vir só desvaneios absurdos e se eu não deletar isso aqui sem nem postar, já é lucro. Inconstância de merda.
Sempre que eu tenho os meus desvaneios e as pessoas lêem elas vêm me perguntar "o que houve? tu tá triste?". Não sei responder. Ninguém gosta de admitir que tá triste, em primeiro lugar. Segundo, que eu nem sei se tou triste. É um estado de espírito, diríamos assim. Um estado de espírito em que se quer encontrar respostas, mas quando mais se procura, mais perguntas surgem. Nada é nunca respondido por inteiro. Interminável.
A realidade é que tá todo mundo doido. E nem vou utilizar mais o "TENTE SER REAL" porque, além de ter virado clichê, ainda usam o"slogan" contra mim. Deus, onde vamos parar? Tá triste a coisa. Mas é uma tristeza tão natural, tão cotidiana que nem dá mais pra sentir. Nada que uma alegria momentânea não consiga esconder (pelo menos nisso eu sou boa). Incrível como vamos nos calando, criando muralhas, impedindo-nos de sentir. Vamos, aos poucos, restringindo-nos de tudo que é bom. Não, ninguém quer se machucar. Pelo menos eu me sinto viva. Será? Nem sei mais. "Já tentei de tentar achar respostas pra tudo em mim", como já dizia o Bil. DALHE BIL!
O mundo tá virado de cabeça pra baixo. O meu, pelo menos, tá.
Se eu pudesse, pegava um onibus e ia pruma praia qualquer, sozinha. Nossa, como eu queria estar sozinha, pelo menos nesse instante. Talvez assim eu me encontrasse. É, me perdi. E não sei nem onde começar a me procurar.
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